top of page
  • Foto do escritorMoreira & Mahle

Mundo deve triplicar investimentos nas soluções baseadas na natureza até 2030



Um novo relatório das Nações Unidas realça que o mundo precisa triplicar os investimentos em soluções baseadas na natureza até 2030.

Esse conjunto de ações pretende proteger, gerenciar de forma sustentável e restaurar ecossistemas naturais ou modificados para enfrentar desafios e beneficiar o ser humano e a biodiversidade.


CLIQUE ABAIXO PARA LER O RELATÓRIO:

WEF_Future_of_Jobs_2023_News_Release_Pt_BR
.pdf
Download PDF • 165KB

Crises

O relatório “Estado de Finanças para a Natureza” destaca que se isso não ocorrer, a lacuna em finanças para a natureza será de US$ 4,1 trilhões até 2050.

O estudo divulgado esta quinta-feira estima que US$ 8,1 trilhões devem ser investidos nessa área nos próximos 29 anos.

A cada ano enfrentar crises relacionadas ao clima, à biodiversidade e à degradação da terra requerem US$ 536 bilhões. O valor é quatro vezes maior em relação aos atuais US$ 133 bilhões investidos.

A publicação envolveu o Programa da ONU para o Meio Ambiente, Pnuma, o Fórum Econômico Mundial, a Iniciativa de Economia da Degradação da Terra e a Agência Alemã de Cooperação Internacional, GIZ. O apelo a governos, instituições financeiras e empresas é que superam essa lacuna de investimento, colocando a natureza no centro de futuras decisões econômicas.

Brasil

Para isso, o relatório enfatiza que é preciso acelerar rapidamente os fluxos de capital para soluções baseadas na natureza.

Desse modo, levar em consideração a natureza será fundamental para decidir sobre desafios da sociedade nos setores público e privado, incluindo o enfrentamento das crises climáticas e de biodiversidade.

O relatório menciona o Brasil, ao lado da Índia e da Arábia Saudita, entre os que provavelmente gastam altas somas no setor público, sem no entanto relatar esses dados para que sejam comparados em nível internacional.

Esta área de investimento tem os Estados Unidos liderando a lista com US$ 36 bilhões. A seguir estão a China com US$ 31 bilhões, seguida por Japão, Alemanha e Austrália.


Lacuna

Em momento de recuperação pós-pandemia, o estudo recomenda a criação de outros incentivos econômicos e regulatórios como uma atuação mais sustentável aliada ao reaproveitamento dos subsídios agrícolas e de combustíveis fósseis.

O estudo aponta ainda que o investimento na natureza favorece a saúde humana, animal e do planeta, melhorando a qualidade de vida e criando empregos. Mas somente 2,5% dos gastos previstos para o estímulo econômico no pós-Covid-19 serão aplicados nessa área.

O relatório ressalta que deve ser aumentado o capital privado de forma significativa para fechar a lacuna de investimento na natureza.

As sugestões incluem criar e alargar fluxos de receita dos serviços ecossistêmicos e o uso de modelos de financiamento combinado para atrair capital privado. Outra medida seria compartilhar o risco entre entidades deste setor.


Biodiversidade

Em relação aos maiores destinos do investimento financeiros na natureza estima-se que US$ 53 bilhões seriam necessários para a biodiversidade e a proteção da paisagem, sua reabilitação e restauração.

Pelo menos US$ 23 bilhões seriam aplicados na agricultura e US$ 17 bilhões em favor de ações para proteger, administrar e restaurar ecossistemas em benefício humano e da biodiversidade.




bottom of page